O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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PROFETAS DO VÍRUS ANUNCIAM A PRÓXIMA PANDEMIA

Esta sexta-feira, 9 de Julho, entidades que integram a comunidade dos profetas do vírus que anunciaram o SARS-CoV-2 em Outubro de 2019, cerca de dois meses antes de ser detectado na China, realizam uma simulação designada Cyber Polygon do que consideram ser a próxima pandemia, uma ciberpandemia com tal dimensão que, comparativamente, faria a crise da COVID-19 parecer um “pequeno distúrbio”. Quem o diz é o chefe do Fórum Económico Mundial (WEF na sigla inglesa), Klaus Schwab, ardente defensor do aproveitamento destas convulsões como “janelas de oportunidade” para proceder ao “novo reinício”, o Great Reset do capitalismo.

HUMILHANTE DERROTA DA NATO

O presidente dos Estados Unidos anunciou que o seu país e a NATO vão retirar tropas do Afeganistão até 11 de Setembro deste ano. Independentemente do que possa dizer-se sobre a suposta grandeza do acto, estamos perante uma humilhante confissão de derrota numa guerra que, ao cabo de 20 anos, deixou a martirizada nação numa situação tão ou mais grave do que aquela em que se encontrava quando a invasão imperial se iniciou. Além disso, e para que conste desde já, a retirada de efectivos convencionais não significa o abandono do teatro de operações por agressores ao serviço dos mesmos interesses expansionistas que promoveram a invasão.

O PARAÍSO DOS MAGNATAS

Meio milhar de indivíduos celebram os tempos em que vivemos enquanto a democracia vai ficando suspensa com sintomas de irreversibilidade, as grandes massas, ansiosas, disputam o acesso a vacinas produzidas com métodos de manipulação genética jamais experimentados em seres humanos e as economias nacionais se afundam.

IMPÉRIO À DERIVA E MORTÍFERO NO CORNO DE ÁFRICA

Na Somália, o embaixador dos Estados Unidos puxa para um lado; e a estratégia militar de agressão do Pentágono parece conduzir no sentido contrário. Tudo acontece entre massacres de civis por aviões norte-americanos, subornos de milhões em dinheiro vivo e outros comportamentos de que beneficiam os terroristas do Al Shabab, parentes da al-Qaida. O caos e a instabilidade subsistem no Corno de África numa situação em que é impossível decifrar qualquer coerência da política imperial para a região, a não ser aprofundar o caos e a instabilidade.

CENSURA GLOBAL : WIKIPEDIA E VENEZUELA

Incapaz de convencer um número suficiente de pessoas no país a segui-la, a oposição venezuelana tem voltado esforços para cativar uma audiência internacional – principalmente norte-americana – de modo a apoiar as suas causas. Parte desse esforço é realizado online, provocando discussões em inglês nas redes sociais, criando redes de bots (robots) e editando os artigos da Wikipedia. Muitos dos artigos da Wikipedia sobre a Venezuela são tendenciosos e favoráveis à oposição, contendo numerosas imprecisões, falsidades e manipulações.

A FRAUDE HISTÓRICA DA GUERRA DOS SEIS DIAS

Passam nestes dias 53 anos sobre a chamada Guerra dos Seis Dias, na qual, segundo reza a história oficial, Israel desmontou uma ameaça à sua existência derrotando os países árabes vizinhos e ocupando os territórios árabes de Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Leste e Montes Golã. Uma história oficial que é uma fraude, como prova o conteúdo de documentos oficiais partilhados por Miko Peled, cidadão israelita e filho do general Matti Peled, um dos inspiradores da operação. Israel consumou então um plano de ocupação de toda a Palestina histórica que já vinha de trás e que se vem transformando, passo-a-passo, em anexação – o que viola o direito internacional sobre a questão da Palestina. Um plano que o actual governo israelita ameaça acelerar e tornar irreversível. Para a história fica a história de uma fraude, o desmantelamento de um mito.

WASHINGTON INSTAURA JUNTA DITATORIAL EM PORTO RICO

A decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de validar a ditadura da Junta de Controlo imposta a Porto Rico, emitida horas antes de o presidente norte-americano ter anunciado a repressão militar dos protestos em curso, deixa esta colónia das Caraíbas em situação muito delicada e contribui para despertar uma história esquecida por muitos. A validação judicial da experiência de ditadura nesta colónia serviu de significativo preâmbulo do anúncio presidencial que iniciou formalmente o caminho para a substituição do regime democrático pela lei marcial para reger todo o território nacional dos Estados Unidos.

A ORDEM RACISTA GOVERNA OS ESTADOS UNIDOS

Na segunda-feira 25 de Maio, Dia dos Caídos nos Estados Unidos, George Floyd suplicava pela vida enquanto Derek Chauvin, agente da polícia de Minneapolis lhe esmagava o pescoço com um joelho contra o pavimento. “Por favor, por favor senhor agente! Não consigo respirar, não consigo respirar”, suspirava George Floyd com as mãos algemadas atrás das costas. As testemunhas dos acontecimentos pediram repetidamente a Chauvin que abrandasse a pressão, mas o agente continuou com o joelho enterrado no pescoço de Floyd. Um devastador vídeo de dez minutos registou este assassínio em câmara lenta, cada respiração mais débil que a anterior. Até que o corpo inerte de Floyd foi atirado para uma maca e transportado numa ambulância para o hospital, onde foi declarada a morte.

CENÁRIOS DA RELAÇÃO ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E O NARCOTRÁFICO

A Colômbia produz pelo menos 70% da cocaína que circula no mercado mundial; o Afeganistão é responsável por mais de 90% do ópio que está na base da heroína comercializada. As produções estão “nos máximos históricos”, segundo o relatório da ONU em 2018. Os Estados Unidos, através de presenças militares, controlam política e economicamente os dois países – e pelos números envolvidos no negócio mundial de estupefacientes é muito provável que não seja coincidência, tanto mais que, como está provado, dinheiro da droga tem servido para financiar operações encobertas da CIA. Entretanto, Washington projecta acções armadas contra a Venezuela, alegadamente pelo envolvimento deste país no tráfico de droga. Um pretexto falso em busca de dividendos políticos e económicos enquanto o narcotráfico prossegue sem transtornos de maior.

A BANALIZAÇÃO DA EXCEPÇÃO

Se há domínio onde a futurologia está avançada, tocando mesmo o nível zero de erro, é o das pandemias virais. O Event 201, realizado em Outubro de 2019 em Nova York, antecipou apenas em dois meses o terrível mergulho no desconhecido que estamos a viver. É certo que a vocação assassina do coronavírus parece pecar por escassa em relação às previsões dos adivinhos – 65 milhões de mortos - mas já iremos perceber que a componente de pânico tem papel reservado nestas matérias. Porém, ao cabo de uma década de sucessivas “antecipações científicas”, de que o Event 201 foi a etapa mais recente, há que dar relevo ao acontecimento fundador destes exercícios visionários, datado de 2010 e que revela um realismo gritante. Sobretudo na vertente que começa a ganhar forma à escala global: a imposição do autoritarismo ou a vulgarização do excepcionalismo.

A PANDEMIA E O PANDEMÓNIO NO MUNDO CAPITALISTA

A crise mundial que tem por mote o novo coronavírus arrasta-se já há três meses, na sua fase conhecida, desde que o SARS-CoV-2 foi identificado em Wuhan. A doença a que aquele vírus dá origem, a COVID-19, já fez correr “rios de tinta” (ou, melhor dizendo, “de bites”, já que a informação, a análise e a crítica a respeito do tema são produzidas e difundidas em suportes virtuais, no mundo telemático que é, de momento, o único espaço seguro de circulação social (não é, na verdade, o único nem é, também, assim tão seguro como também se sabe).

PANDEMIA E SOCIEDADE – ESTATÍSTICAS E POLÍTICA

O SARS-CoV-2, vírus que causa a pandemia por COVID-19 (a doença que provoca em cada infectado), tem estado no centro das atenções a nível global. Tema que abarca múltiplas esferas (médica, de saúde pública, económica, cultural, geopolítica), é objecto de escrutínio permanente, contabilizando-se casos, desfechos fatais e também recuperações, números lidos através de modelos de análise estatística em que se projectam em modo prospectivo o impacto provável em cada local, através do conhecimento que se vai tendo dos casos alheios.

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